Bem-Vindo: Informações sobre a cultura, história, gastronomia e turismo na cidade de Campo Grande.
Capital e a maior cidade do Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande não poderia ter outro nome, pois descortina-se ao longo de avenidas largas e arborizadas. Graças ao solo avermelhado e clima tropical, a cidade é carinhosamente chamada de “Cidade Morena”.
Possui uma grande diversidade de raças e culturas que formam uma identidade única de um povo simples, acolhedor, repleto de alegria e hospitalidade.
O início da povoação
Visconde de Taunay que percorrera a região no retorno da épica Retirada da Laguna na guerra da Tríplice Aliança em 1867, relata: “Uma légua a mais, depois do entroncamento e entramos no Campo Grande. Esta extensa campina constitui vastíssimo chapadão de mais de 50 léguas de extensão em que raras árvores rompem a monotonia da planura sem fim, nela está lançada a estrada que leva para Nioaque e que é conhecida perfeitamente em toda sua extensão pelos paraguaios” (Otávio Gonçalves Gomes – Mato Grosso do Sul na obra de Visconde de Taunay).
O cunhado de José Antônio Pereira estivera em marcha com Taunay. No território central, localizado no planalto da Serra de Maracaju, divisor das bacias hidrográficas dos rios Paraná e Paraguai – local
equidistante, convergente e estratégico – com clima ameno, terra fértil e córregos abundantes, José Antônio Pereira funda o Arraial dos Pereiras. Voltando a Minas para buscar a família, retorna definitivamente em 1875, com grande comitiva em carros de boi e criações.
No local erguem ranchos e plantam roças. As casinhas de taipa crescem seguindo um certo alinhamento que proporcionam o ‘traçado’ da primeira rua, a Rua Velha, atual 26 de Agosto. Em 1878 é construída a primeira igreja, dedicada a Santo Antônio, edificação de taipa, com estrutura de madeira e cobertura de palha.
Segundo o cronista Valério D’Almeida em seu livro Campo Grande de Outrora: “Campo Grande, povoado de 900 almas, possuía uma única rua (…) de casas acaçapadas, ranchos de sapé, choupanas de buritis e algumas águas furtadas visivelmente coloniais”. Os tropeiros, vaqueiros e boiadeiros foram os primeiros a utilizar o lugarejo por sua localização, depois vieram os carreteiros e os viajantes.
Surgiram o comércio, os bares, os bolichos e a zona. Segundo Arlindo de Andrade Gomes em O município de Campo Grande em 1922: “De 1870 a 1890, não existia mesmo um povoado – 10 ou 12 ranchos de palha constituíam o arraial dos barulhos e das desordens tão faladas”.
A freguesia cresceu, em 1889 foi elevada a distrito e em 1899, simultaneamente, a vila e a município, instalado em 1902 e desmembrado de Nioaque. O rebanho aqui negociado com os mineiros vindos via Paranaíba era originário de fazendas pantaneiras.
A cidade eclética
Campo Grande tornara-se um lugar promissor, o el dorado do imaginário nacional: a cidade crescia vertiginosamente. Para estas terras imigraram alemães, árabes, argentinos, espanhóis, italianos, japoneses, paraguaios, portugueses, entre tantos migraram gaúchos, mineiros, paulistas, pernambucanos, entre outros. A cidade transformava-se dia a dia em roteiro dos mercadores dos grandes centros e das construções.
Erigiam-se hotéis, teatros, cinemas, cafés, farmácias, bares, casas comerciais e residenciais e, aos poucos, as edificações de alvenaria de tijolo maciço tornaram-se mais elaboradas. Com o estilo eclético, substituíam vaidosamente as casinhas de taipa caiadas de branco, a irradiar a luz do sol na ambiência empoeirada do movimento. Era o progresso que chegava e casas vetustas eram demolidas para novas serem edificadas. Muito foi destruído em nome do progresso. E construído também.
Campo Grande foi elevada à cidade em 1918. O comando Militar do Oeste implantou-se aqui em 1921. Transferido de Corumbá, o exército imprime segurança à terra de bravos. 1922 é o ano da inauguração do complexo arquitetônico dos quartéis e hospital militar. O prefeito Arlindo de Andrade Gomes escreve: “Em 1922 a cidade tinha 8.200 almas, 950 casas, 58 automóveis e 325 veículos diversos”.
Urbanizou-se a cidade, junto aos engenheiros militares, executou-se o plano de abastecimento de água, implantou-se o Bairro Amambaí, praças, equipamentos de lazer e clubes sociais destinados aos militares, todavia com seus benefícios estendidos à população em geral. A cidade incentivava a fixação dos imigrantes e migrantes por meio da doação de terrenos, porém era exigida a construção de casas.
Centros de Atendimento ao Turista (CATs)
São espaços direcionados para esclarecimento de informações sobre a cidade aos turistas. No local, é possível adquirir mapas. Em todas as unidades, há atendimento bilíngue.
Confira onde encontrar um CAT:
Aeroporto Internacional de Campo Grande
Av. Duque de Caxias, s/nº – Campo Grande – MS
Tel: (67) 3363-3116
Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta das 07h às 22hMorada dos Bais
Av. Noroeste, 5140 – Centro, Campo Grande – MS
Tel: (67) 3314-9968
Horário de Funcionamento: Terça a Sábado das 12h às 22hTerminal Rodoviário Campo Grande
Av. Gury Marques, 1215 – Residencial Betaville, Campo Grande – MS
Tel: (67) 3314-4448
Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta das 07h às 19h